terça-feira, 16 de março de 2010

Um mundo sem luz

As vezes estamos completos de alegrias e não paramos para agradecer. Hoje, paro, reflito e agradeço as forças maiores do mundo, as graças alcançadas nesse momento.

Desde minha chegada a São Paulo, a algum tempo, cerca de um ano e meio, os lindos prédios da Paulista, as gigantes avenidas, a imensa população, o movimento intenso de pessoas, carros, metrô, enfim, tudo muito encantador. Aqui, e somente aqui acontecem coisas impressionantes. Não há como negar, estou apaixonado por essa cidade.

Mas ontem, a cidade que em encanta por n motivos, se tornou apavorante.

Me senti por boa parte do dia, uma pessoa que não sabia para onde fugir. Tive vontade de chorar, mas chorar não adiantaria em nada naquele. Sem ninguém, sem enxergar nada na distância de meio metro.

Agonia, pavor, receios, temores, todos os sentimentos de maior fragilidade fizeram parte desses últimos dois dias de minha vida. Sem conseguir trabalhar, sem ter para onde fugir.

O tempo ruim passou, mas foi apavorante, amendontrador. Quis naquele momento voltar com um piscar de olhos, a minha vida na pequena e pacata cidade de Santo Ângelo, onde certamente não estaria desamparado.

Mas como bem falei, hoje, voltei a ver a beleza dessa megalópole.